How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday’s
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, - I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life! - and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
[Elizabeth Barrett Browning]
Tradução de Manuel Bandeira:
Amo-te quando em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada
Sente, alongando os olhos deste mundo
Os fins do ser, a graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não podem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas,
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
segunda-feira, junho 30, 2008
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3 comentários:
Gostei desse poema, além dele ter me ajudado, porque um trabalho de inglês foi sobre ele.
Valeu ter disponibilizado ele para que internautas possam ter acesso a um tão belo poema!
Belo poema...
Boa escolha...
Beijinhos...
Essa tradução está um pouco "diferente" do sentido real. Encontrei uma outra tradução que condiz mais com o que é realmente falado pela poeta. Veja
Um modo de vos amar
Que forma tenho eu de vos amar? Amo-vos até onde
A minha alma consiga atingir a profundidade, a amplidão e a altura
Do meu ser, quando o sentimento, perdendo-se no horizonte,
Procura do Ser os confins e a Graça ideal.
Amo-vos até ao nível da mais tranqüila e cotidiana necessidade
Desde o nascer do sol à chegada da noite.
Amo-vos tão livremente quanto os homens lutam pela Justiça
Amo-vos tão puramente quanto aqueles se esquivam do Elogio.
Amo-vos com a paixão vivida durante
Os meus antigos padecimentos e a fé da minha infância.
Amo-vos com aquele amor que me parecia ter-se fenecido
Com os meus esquecidos santos – Amo-vos com o sopro da vida,
Os sorrisos e lágrimas de toda a minha existência e, se Deus aprouver,
Amar-vos-ei ainda mais profundamente após a minha vida.
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